As memórias das festas tradicionais
Em tempos idos, eu era jovem e tudo para mim era brincadeira.
Bom, nesses tempos idos era costume em Alcochete no Sábado de Aleluia, quando acabava a Missa, os rapazes andarem pelas ruas da Vila com um bate folhas, e ao mesmo tempo fazia-se a queima do Judas.
O que era o judas? O judas era um boneco de palha que as pessoas faziam com roupas velhas, e penduravam-no no centro das Ruas, e depois à meia noite deitavam-no fogo.
O que era um bate folhas? Eram um conjunto de folhas flandres, que os rapazes achavam na praia ou, aonde houvesse, a seguir atavam umas às outras, até ter por comprimento, 4 ou 5 metros, era puxado por dois rapazes à frente, com um pau atravessado e levando atrás um rancho de rapazes a bater com paus e, quanto mais barulho fizessem, melhor, assim era a tradição aqui em Alcochete. Por vezes acabava mal, as latas desprendiam-se, e havia quem caísse em cima delas, e havia joelhos feridos e por vezes muito mais.
É uma pequena tradição que eu penso que está outra vez a ser revivida.
J. Vicente
Em tempos idos, eu era jovem e tudo para mim era brincadeira.
Bom, nesses tempos idos era costume em Alcochete no Sábado de Aleluia, quando acabava a Missa, os rapazes andarem pelas ruas da Vila com um bate folhas, e ao mesmo tempo fazia-se a queima do Judas.
O que era o judas? O judas era um boneco de palha que as pessoas faziam com roupas velhas, e penduravam-no no centro das Ruas, e depois à meia noite deitavam-no fogo.
O que era um bate folhas? Eram um conjunto de folhas flandres, que os rapazes achavam na praia ou, aonde houvesse, a seguir atavam umas às outras, até ter por comprimento, 4 ou 5 metros, era puxado por dois rapazes à frente, com um pau atravessado e levando atrás um rancho de rapazes a bater com paus e, quanto mais barulho fizessem, melhor, assim era a tradição aqui em Alcochete. Por vezes acabava mal, as latas desprendiam-se, e havia quem caísse em cima delas, e havia joelhos feridos e por vezes muito mais.
É uma pequena tradição que eu penso que está outra vez a ser revivida.
J. Vicente
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